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O problema está claro, mas a solução não é tão simples e envolve uma série de políticas que precisam ser debatidas e colocadas em funcionamento

Por Portal do Trânsito

O número é assustador. De acordo com o Ministério da Saúde, somente em 2023, conforme dados do Ministério da Saúde, mais de 1 milhão de pessoas foram internadas no Brasil, vítimas de sinistros envolvendo motos. Isso representa um aumento de 32% nos últimos dez anos. O problema está claro, mas a solução não é tão simples e envolve uma série de políticas públicas que precisam ser debatidas e colocadas em funcionamento. E, talvez, dentre os elementos que contribuem para o problema crescer a cada dia esteja a falta de preparo adequado do motociclista. Isso porque 13 estados brasileiros possuem a frota de motocicletas maior do que o número de habilitados na categoria A.

Esse dado consta no Relatório Dados do Setor de Duas Rodas 2023, da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Conforme o gráfico do relatório, os dados acima da linha de 100% representam localidades onde a frota de motocicletas é maior do que o número de habilitados. Ou seja, Amapá, Amazonas, Pará, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais possuem mais motocicletas do que condutores habilitados na categoria A.

Grafico_motocicletas
Fonte: Relatório Abraciclo

O número é estarrecedor, mas chama muito a atenção o caso do Maranhão.

Lá o número chega a 217,4%, ficando em primeiro lugar no ranking. Conforme dados divulgados pela Polícia Rodoviária Federal, no estado não é alto apenas o número da frota, mas também o de infrações registradas. Só nas rodovias federais, foram aplicadas 4.148 multas por falta de capacete tanto para condutores quanto passageiros em 2023.

De acordo com Celso Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito & Mobilidade, infelizmente temos no Brasil um número desconhecido de condutores de motocicletas que não possuem habilitação. “Dessa forma, o aumento expressivo de motocicletas nas vias, que poderia ser motivo de comemoração por ocuparem menos espaço, precisa ser substituído pela preocupação com a qualidade da condução. E os dados disponíveis sobre sinistros de trânsito justificam essa preocupação”, afirma.

O especialista diz ainda que um dos grandes problemas é que não temos fiscalização suficiente no Brasil. “Nossa fiscalização, por mais elogios que mereçam os esforços daqueles bons agentes, dos bons órgãos de trânsito, não dá conta da demanda. Não fiscalizamos com a presença e a intensidade minimamente necessárias para a segurança de todos”, diz.

Mariano reforça a necessidade de os condutores de veículos terem habilitação.

“Os ciclos todos, bicicletas ou motos, se caracterizam por serem veículos que não param em pé sozinhos. Funcionam muito bem, mas exigem muita integração entre o condutor e o veículo. É fácil de concluir que, no caso das motocicletas, a questão das habilidades necessárias é muito mais crítica. Não à toa é exigido um processo de formação desse condutor”, ressalta Mariano.

Foto: breakermaximus para Depositphotos

Parlamentar recebeu lideranças da AAAPV em seu gabinete na noite dessa terça-feira (9) e ressaltou compromisso com a regulamentação do setor

ANDREW SIMEK

Brasília/DF, 10 de abril de 2024 – Na noite dessa terça-feira, o deputado federal e relator do Projeto de Lei Complementar (PLP) n.º 101/2023, Vinicius Carvalho (REPUBLICANOS/SP), recebeu o presidente da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais), Raul Canal, e o ex-deputado federal João Campos, em seu gabinete na Câmara dos Deputados, para tratar dos avanços da propositura que visa à regulamentação do setor. Na conversa, ele adiantou que o relatório final será entregue até o início do mês de maio.

O procurador-geral da AAAPV, Ricardo Saldanha, e os representantes de mútuas Aurélio Brandão e Francisco Araújo também acompanharam a reunião, que relembrou toda a trajetória de luta da Agência pela regulamentação desde o início das discussões na Câmara, em 2015, que tinham por objetivo a criminalização da proteção veicular. “O melhor para o Brasil não é discriminar um setor ou outro, é oportunizar para que todos possam se adequar às normas e, dentro dessas normas, tragam a segurança que nós, consumidores, precisamos”, afirmou o relator.

Após o envio do relatório, o projeto parte para a votação no plenário da Câmara. O relator afirmou que mais de 95% da propositura já está encaminhada, e que o líder do Republicanos, deputado Hugo Motta (REPUBLICANOS/PB), irá conversar com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP/AL), para pautar o projeto o quanto antes.

O presidente da AAAPV agradeceu o empenho de Carvalho durante todo o processo. “Trabalhamos incansavelmente pela sua nomeação como relator e estamos tranquilos desde que o senhor foi designado, sobretudo pelo seu passado e sua história de trabalho pela liberdade econômica, pela inclusão social e pela proteção do consumidor, princípios sob os quais criamos a nossa Agência”, disse Raul Canal.

REGULAMENTAÇÃO NECESSÁRIA

Vinicius Carvalho relembrou do trabalho parlamentar com João Campos e afirmou que, quando convidado pelo ex-deputado para assumir a relatoria do PLP, aceitou prontamente o convite: “não pensei duas vezes”. Desde então, o relator tem atuado juntamente à assessoria técnica da Câmara para a apresentação do relatório final e da regulamentação do setor.

Ele também agradeceu o voto de confiança e ressaltou, durante o encontro, que a livre iniciativa é um direito constitucional, mas que um dos princípios é a defesa do consumidor. Para o relator, a proteção veicular regulamentada representa um avanço, aumento na geração de empregos e, também, dignidade às pessoas que não têm acesso ao mercado tradicional, fora a geração de empregos. “O parlamento é foro ideal para se discutir políticas públicas. A primeira parte, na Câmara. Depois, é com vocês, no Senado”, finalizou.

Desde 2016, a Agência atua em ações no Congresso Nacional, campanhas de conscientização e como um veículo de comunicação para as pertinentes pautas da área

Brasília (DF), 5 abril de 2024 – Este ano, a AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais) completa oito anos promovendo o fortalecimento do movimento associativista. Consolidada como a principal entidade representativa do setor, a Agência luta pela regulamentação do segmento que beneficia a economia e milhões de brasileiros. Confira a trajetória da instituição.

FUNDAÇÃO E PRIMEIRAS AÇÕES

No dia 26 de abril de 2016, a AAAPV foi fundada. Inspirada pela frase “A união do rebanho obriga o leão a ir dormir com fome”, a Agência iniciou o trabalho com a missão de redirecionar e aprimorar o caminho do mutualismo no País. Já em dezembro daquele ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto assinou um parecer jurídico, solicitado pela AAAPV, que reconheceu a atividade realizada pelas associações de proteção veicular e patrimonial.

Mais de 50 representantes de entidades filiadas participaram do momento da entrega do parecer no escritório do magistrado, na capital federal. Após completar um ano de sua criação, foi realizada a reforma do Estatuto Social da instituição e foram criados cursos de especialização para os filiadas.

Outro marco na trajetória da Agência foi a mobilização conhecida como “Amarelinhos da AAAPV”, em que os representantes utilizaram coletes dessa cor durante a audiência pública, no Congresso Nacional, sobre o Projeto de Lei (PL) n.º 3.139/2015, que debateu a atuação das mútuas e das cooperativas no Brasil.

SELO DE QUALIDADE E MOBILIZAÇÕES

Em julho de 2017, as entidades filiadas à AAAPV receberam o selo de qualidade da instituição. Ele reconhece as mútuas que são pautadas pela ética, transparência e eficiência. Na época, eram 71 associações que cumpriram os requisitos básicos e ganharam o selo.

No mesmo ano, o associativismo recebeu apoio de parlamentares, como os então deputados federais Leonardo Quintão (MDB/MG), Assis Carvalho (PT/PI) e Laerte Bessa (PL/DF) e os deputados federais Daniel Gomes (PcdoB/BA) e Alberto Fraga (DEM/DF).

Em novembro, a AAAPV promoveu a ação “Proteção veicular é legal” com um outdoor na via de acesso ao aeroporto de Brasília. A frase se tornou um marco na história de luta da Agência, sendo utilizada atualmente.

CAMPANHAS E ALIANÇAS ESTRATÉGICAS

Em 2018, foi iniciada a campanha publicitária nacional com o ex-jogador Zico. Foram instalados mais de 80 outdoors em Brasília (DF), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Joinville (SC), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ). O movimento teve objetivo de conscientizar parlamentares e população sobre a tramitação do Projeto de Lei (PL) n.º 3.139/2015, que antes visava a criminalizar a atividade, mas após muito trabalho, foi modificado e agora tem por desígnio regulamentar o setor.

Em março do mesmo ano, a AAAPV promoveu, em parceria com a consultoria Bridge Solutions, um curso de análise de sinistro, que foi realizado em Contagem (MG), com a presença de representantes de mútuas do estado.

O ano de 2018 também foi marcado por ações para esclarecimento sobre acontecimentos divulgados pela imprensa tradicional. Notas foram emitidas pela Agência e por associações para o telejornal RJTV, jornal O Globo e para a afiliada da Rede Globo na Bahia, que veicularam novas reportagens com os dados fornecidos pela AAAPV. Além disso, a TV Band e Band News FM veicularam propaganda sobre a legalidade da proteção veicular.

Em novembro, foi elaborado um estudo sobre o setor mutualista no Brasil, que contemplava o histórico e as expectativas com a regulamentação. O documento foi encaminhado ao então presidente da República eleito, Jair Bolsonaro.

FGRS E AAAPV ITINERANTE

Durante a primeira Assembleia Geral de 2019, que contou com mais de 200 pessoas, foi aprovada a criação do Fundo Garantidor contra Riscos Sistêmicos (FGRS). Ele promove maior segurança para todos os envolvidos no sistema de proteção mútua do Brasil. Atualmente, todas as filiadas AAAPV, necessariamente, são filiadas ao FGRS.

Na mesma época, foi criado o projeto “AAAPV itinerante”, que tinha como objetivo principal a promoção da Agência por meio de reuniões mensais em diversas cidades. Nesses eventos, eram apresentados conteúdos institucionais e jurídicos que mostravam o avanço do processo de regulamentação do setor.

O presidente da AAAPV, Raul Canal, em maio de 2019, se reuniu com o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o deputado federal João Campos (Republicanos/GO), a fim de alinhar a criação de uma aliança estratégica com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para garantir a segurança do consumidor.

NOVA DÉCADA, NOVOS DESAFIOS

Mesmo com a chegada da pandemia da covid-19, a AAAPV continuou com foco em atividades rumo à regulamentação. Em abril de 2020, foi realizada uma teleconferência com mútuas do Rio de Janeiro em busca de ações para melhorias do setor no estado. A Revista do Mutualismo, conhecida na época como Revista AAAPV, se consolidou como o maior periódico do setor. Publicada de forma quadrimestral, os exemplares contam com artigos sobre as tendências do mutualismo, estudos com análises de mercado e entrevistas com parlamentares que trabalham em prol da causa.

Em fevereiro de 2021, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP) demonstrou interesse em conhecer mais sobre o movimento associativista e recebeu o presidente da AAAPV em seu gabinete para uma reunião. Na mesma época, foram ampliadas as campanhas de conscientização sobre a proteção veicular.

Em janeiro de 2022, também foi enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um documento aos moldes do que foi feito para o ex-presidente Bolsonaro. Nele, foi apresentado o panorama completo das entidades de autogestão de planos de proteção contra riscos patrimoniais. Durante a transição na Presidência da República, a AAAPV trabalhou incansavelmente nos bastidores, que culminou no Projeto de Lei Complementar (PLP) n.º 101/2023, apresentado pelo governo federal.

Em 2023, com o objetivo de informar a população e a imprensa fluminense, as mútuas filiadas à AAAPV no Rio de Janeiro lançaram uma campanha institucional focada na confiabilidade das entidades de proteção patrimonial que detêm o selo AAAPV. O humorista Bira Tomazi estrelou os materiais de divulgação. O slogan da campanha, que diz “se tem esse selo, pode confiar; se não tem, pode desconfiar”, bem como a agência de publicidade, foram definidos por um conselho regional, estabelecido em assembleia.

Atualmente, a Agência trabalha na articulação pela aprovação do PLP n.º 519/2018, no qual o PLP n.º 101/2023 está apensado. Visando a ampliar a divulgação do PLP, lançou o site protecaoveicularelegal.com.br, que esclarece parlamentares e a população em geral sobre a legalidade do setor e a importação da regulamentação da proteção veicular, e os convida a se juntar à AAAPV na luta em prol da aprovação do Projeto.

Além disso, participa ativamente do processo de criação da Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial (Frepam), que terá o deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos/DF) como presidente, o senador Marcelo Castro (MDB/PI) como vice-presidente e o deputado federal Ossesio Silva (Republicanos/PE) como secretário-geral. Já a secretaria executiva da Frente será desempenhada pela AAAPV.

BYD, Chevrolet, Hyundai, Mitsubishi, Stellantis, Toyota e Volkswagen são as sete fabricantes que vão investir no país

Por AutoEsporte

O ano de 2024 começou positivo para a indústria automotiva no Brasil. Só nos primeiros três meses do ano, sete fabricantes de carros anunciaram investimentos no país. Juntas, BYD, Chevrolet, Hyundai, Mitsubishi, Stellantis, Toyota e Volkswagen informaram que vão investir R$ 72 bilhões. O número já é bem maior que o divulgado pelas marcas ao longo de 2023, de R$ 15,3 bilhões.

Veja abaixo os investimentos anunciados por cada fabricante em 2024:

BYD – R$ 5,5 bilhões

Recentemente, a BYD anunciou que vai aumentar de R$ 3 bilhões para R$ 5,5 bilhões o investimento no Brasil. O número é 83% maior do que anunciado inicialmente, mas a marca não disse como vai usar o valor adicional.

O que sabemos é que, até o fim de 2024, os primeiros veículos da BYD começarão a ser montados na fábrica de Camaçari, na Bahia. Inicialmente, quatro modelos sairão das linhas de montagem: os elétricos Dolphin Mini, Dolphin e Yuan Plus e o SUV híbrido Song Plus — este último já com motorização flex. A partir de 2025, a chinesa vai começar a fabricar os automóveis no complexo e iniciar o plano de nacionalização.

Chevrolet – R$ 7 bilhões

A General Motors é que puxou a fila, no fim de janeiro, ao anunciar o investimento de R$ 7 bilhões para renovar toda a sua linha até 2028. Durante o anúncio, o presidente da GM na América do Sul, Santiago Chamorro, disse que o dinheiro será usado para modernização das cinco fábricas do grupo no Brasil.

A renovação total da linha passa pelos produtos nacionais da marca Chevrolet, como a nova Spin e a nova S10, além da incorporação de modelos importados, como é o caso dos já confirmados elétricos Blazer e Equinox, por exemplo.

Atualmente, a Chevrolet opera no Brasil com fábricas em São Caetano do Sul (SP), onde produz Montana, Spin e Tracker; São José dos Campos (SP), com linhas de S10 e Trailblazer; Gravataí (RS), montando a família Onix; Joinville (SC), de motores; e Mogi das Cruzes (SP), com estamparia.

Hyundai – R$ 5,5 bilhões

No fim de fevereiro, a Hyundai entrou na onda e informou que vai investir R$ 5,5 bilhões no Brasil até 2032. Neste caso, o montante será destinado ao desenvolvimento de novas tecnologias, em especial para a criação de híbridos, elétricos e até de modelos por célula de combustível a hidrogênio. Mas a marca também deve investir em modernizações de produtos já presentes no mercado.

Por enquanto, a Hyundai não detalhou como investirá os recursos. Autoesporte entende que o primeiro deles será um facelift profundo do Creta, a ser lançado em 2025, com estreia de um motor 1.6 turboflex com cerca de 180 cv.

Stellantis – R$ 30 bilhões

A Stellantis, grupo ao qual pertencem as marcas Fiat, Jeep, Citroën, Peugeot e Ram, foi a que anunciou o maior investimento bilionário do Brasil. Maior montadora em operação no país atualmente, com cerca de 30% das vendas totais, prometeu nada menos do que R$ 30 bilhões entre o período de 2025 e 2030 para lançar 40 novos produtos.

O montante será distribuído entre todas as fábricas da montadora no Brasil, ou seja, Betim (MG), Goiana (PE) e Porto Real (RJ). A Stellantis também confirmou que parte desse valor ainda vai servir para a produção de seu primeiro veículo elétrico nacional até o fim da década, além de colaborar no lançamento três tecnologias Bio-Hybrid híbridas flex.

Mitsubishi – R$ 4 bilhões

A HPE Automotores, representante oficial da Mitsubishi Motors no Brasil, foi a última a anunciar investimentos em 2024. Serão R$ 4 bilhões aplicados até 2032 na fábrica da empresa em Catalão (GO).

Segundo comunicado, o investimento será usado para a adequar a unidade para a produção de novos produtos e tecnologias. Entre as novidades estariam, por exemplo, a nova geração da picape L200 e do SUV XForce, que já foi flagrado em testes por aqui.

Toyota – R$ 11 bilhões

A Toyota anunciou, no início de março, um ciclo de investimentos de R$ 11 bilhões para o Brasil até 2030, sendo R$ 5 bilhões até 2026. Grande parte do valor será usado para ampliar a fábrica de Sorocaba (SP) e estruturar os próximos lançamentos da marca.

Autoesporte já sabe que um dos investimentos será no Yaris Cross. O SUV já foi lançado na Ásia e testado em primeira mão por nossa reportagem. O modelo será lançado em versões apenas 1.5 flex ou 1.5 híbrida flex, e esse propulsor também será montado no Brasil, na fábrica de Porto Feliz (SP).

Fora isso, outros milhões ainda serão investidos na reestilização de meia vida do Corolla Cross, na montagem de baterias na fábrica de Sorocaba a partir de 2026 e em uma renovação da picape média Hilux e do SUV de sete lugares SW4. Por fim, a Toyota também planeja lançar uma picape inédita.

Volkswagen – R$ 9 bilhões

No começo de fevereiro, a Volkswagen anunciou que iria aumentar para R$ 9 bilhões o ciclo que já havia começado com R$ 7 bilhões. Com este novo aporte, a marca pretende fazer 16 lançamentos no Brasil até 2028, sendo quatro modelos inéditos.

Segundo a fabricante, os recursos serão usados para produzir um SUV de entrada em Taubaté (SP), uma picape em São José dos Pinhais (PR), dois novos produtos ainda misteriosos em São Bernardo do Campo (SP) e um novo motor híbrido flex em São Carlos (SP), o 1.5 TSI Evo2. O montante também servirá para renovar todo o portfólio de produtos nacionais da marca e trazer novos importados.

Foto: Divulgação

Atitudes básicas no dia a dia e manutenção preventiva são a chave para fazer o motor durar mais

Por AutoEsporte

Seja para comprar um carro novo ou um usado, é sempre importante prestar atenção na manutenção. Assim como a nossa saúde, o motor do seu carro requer cuidados para evitar dores de cabeça. Existe até aquela lenda que certos modelos só precisam de abastecimento e troca de óleo, mas a situação não é exatamente essa. Conversamos com o especialista Cássio Yassaka, dono da Cássio Serviços Automotivos, e listamos cinco dicas para prolongar a vida útil do motor.

1) Ler o manual do fabricante

Deveria ser comum que todos consultassem o manual do proprietário, onde estão todas as informações essenciais sobre o funcionamento do veículo, intervalos de manutenções, garantia, peças de reposição, pressão dos pneus e soluções de problemas simples. Geralmente guardado no porta-luvas ou disponível digitalmente na central multimídia, estudar esse documento é fundamental para garantir o bom desempenho e a durabilidade do carro.

“É importante entender o produto que se tem ou está comprando, seja ele um carro a combustão interna, um híbrido ou um elétrico. Durante o período de garantia, a concessionária estará atenta a isso, mas após expirada, essa responsabilidade é do consumidor”, diz.

O profissional ainda alerta para a importância de consultar o manual para evitar intervenções que podem prejudicar o funcionamento do motor e, consequentemente, causar problemas mecânicos ou perda de garantia, no caso dos veículos ainda cobertos pela fábrica.

2) Substituição do lubrificante

Cada veículo é projetado para atender a um tipo específico de uso, terreno e carga, com o período de substituição do lubrificante do motor estipulado pelos fabricantes. Em geral a troca é recomendada a cada 10.000 quilômetros rodados ou doze meses, porém, existe variação de acordo com a marca, modelo e motor. Por isso, é importante consultar o prazo indicado no manual do proprietário do veículo, assim como o tipo de lubrificante (mineral, semi-sintético ou sintético).

“O óleo do motor tem vida útil de até um ano, e durante esse período todas as suas propriedades estão preservadas. O lubrificante aquece, esfria, sofre pressão do sistema mecânico e é afetado pela oxidação. Em determinadas situações, sem a troca realizada dentro do prazo determinado, o lubrificante assume uma consistência pastosa, podendo causar danos catastróficos no propulsor”, explica Yassaka.

Nos casos de uso severo, como trânsito intenso, distâncias curtas ou se o veículo fica parado por longos períodos, o recomendado, de acordo com o profissional, é diminuir o tempo pela metade. “Trocar o óleo prematuramente é muito mais barato que um reparo e equivale a 1% do valor do carro”, completa o profissional. Também sempre constará no manual do proprietário o prazo de substituição em caso de uso severo.

3) Precisa aquecer?

Se décadas atrás costumávamos deixar o carro ligado, ainda parado na garagem, por dois ou três minutos para aquecer o motor até ele chegar à temperatura ideal, hoje em dia isso não é mais necessário. Contudo, ainda é recomendado deixar o motor funcionando de 20 a 30 segundos, em marcha lenta, antes de deixar a garagem. Ou seja, é praticamente o tempo que se leva para afivelar o cinto de segurança, escolher uma música ou sintonizar uma estação de rádio.

Esses 30 segundos servem para que o óleo que retornou para o cárter quando o carro ficou desligado volte a circular por todo o sistema, garantindo a lubrificação adequada.

“Além disso, logo que sair de casa seja gentil com o pedal do acelerador, evitando acelerações desnecessárias e rotações elevadas durante a fase fria do motor”, diz Yassaka.

Na maior parte dos modelos é possível acompanhar a temperatura do motor no mostrador específico no painel de instrumentos. Ele leva em torno de 5 a 10 minutos para atingir a temperatura ideal, sendo mais rápido com o carro em movimento do que parado em marcha lenta. Ou seja, ficar os 5 minutos parado só gastará mais combustível. Mesmo depois que o motor atingir a temperatura ideal, evite acelerações bruscas, por exemplo nas saídas de semáforos, que sobrecarregam o sistema e podem levar ao desgaste prematuro de componentes internos.

4) Atenção ao arrefecimento

Também chamado popularmente de água do radiador, o líquido do sistema de arrefecimento é composto na verdade por água desmineralizada e aditivos, conferindo proteção contra congelamento, fervura, cavitação e corrosão. Por isso, é fundamental para manter a temperatura ideal de funcionamento do motor na faixa de 90º C a 100º C.

O aditivo para radiador conta com etilenoglicol, responsável por alterar os pontos de ebulição e congelamento da água do motor, e por aditivos, que equilibram o pH da água. Esse produto é regido por normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que descrevem suas características.

Cada veículo e cada motor pede um fluido adequado. Por isso, sempre siga a recomendação do fabricante — não existe um aditivo universal que funcione em todos os carros. O manual do proprietário indica o tipo de aditivo a ser usado e o prazo de troca.

“O líquido de arrefecimento pode durar entre dois e cinco anos. Passado esse período, ele perde as suas propriedades químicas, que controlam acidez, condução térmica, ação antiferrugem e lubrificação dos componentes de borracha do sistema de arrefecimento”, conta o profissional.

Você nunca deve completar o nível com água de torneira por causa do cloro presente na mesma — se precisar fazer isso numa emergência, drene o sistema e substitua o fluido assim que puder. Lembre-se que o líquido do arrefecimento utiliza água desmineralizada. Com o passar do tempo, usar água de torneira pode resultar em corrosões, entupimentos de tubulações, dos dutos internos e danos à bomba d’água.

5) Velas, cabos e filtros

Entre os bons hábitos para o motor do seu carro durar mais está o cuidado com as velas e cabos de ignição. As velas são responsáveis pela faísca que dá início à combustão em cada cilindro. Quando os componentes são negligenciados podem causar aumento do consumo de combustível, maiores níveis de emissões de poluentes, falhas no funcionamento e dificuldade na partida do motor, oscilações na marcha lenta e piora na retomada da velocidade.

A durabilidade varia conforme as condições de uso do veículo e a qualidade do combustível utilizado. Aliás, assegurar o uso de combustível de qualidade é fundamental para o motor durar mais.

“A indicação é fazer uma inspeção das velas a cada 10.000 quilômetros ou 12 meses”, recomenda Yassaka. No caso dos cabos de ignição, a verificação costuma ser recomendada a cada três anos ou 60 mil quilômetros. Sempre consulte o manual do fabricante para conferir os modelos de velas e cabos apropriados, pois o uso de peças inadequadas também pode ser prejudicial ao motor e até danificar o sistema de ignição.

A atenção aos filtros de combustível, de ar e de óleo é igualmente importante; eles devem passar por inspeção anualmente ou ser substituídos durante as trocas de óleo do motor. Esses componentes, em condição de uso severo devem ter o intervalo de troca reduzido pela metade. Aqueles que trafegam com frequência em estradas de terra devem realizar a substituição desses componentes em intervalos ainda menores”, explica Yassaka.

As indicações de prazo de troca para uso normal e uso severo sempre constam no manual do veículo. Ou seja, o manual é o seu maior aliado para fazer o motor durar mais.

Foto: VW Gol. Bruno Guerreiro/Autoesporte

Normas NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 37001:2017 tratam do sistema de gestão de qualidade e sistema de gestão antissuborno, respectivamente

Brasília (DF), 1º de abril de 2024 – Reafirmando o compromisso de atuar com excelência e ética, a AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais) recebeu, na última quinta-feira (28), a recomendação de certificação das normas internacionais NBR ISO 9001:2015 e NBR ISO 37001:2017. A auditoria ocorreu durante os dias 27 e 28 de março e foi realizada pela BGA Certificadora.

O presidente da Agência, Raul Canal, reforçou os valores da instituição como determinantes para essa conquista: “atuamos com profissionalismo e transparência. Como principal entidade representativa do setor, buscamos a melhoria contínua dos nossos serviços e profissionais”.

A certificação NBR ISO 9001 visa a garantir a melhoria contínua dos processos e serviços oferecidos pelas organizações. Já a norma NBR ISO 37001 estabelece requisitos e diretrizes para a implementação de um sistema de gestão antissuborno, com o objetivo de prevenir, detectar e lidar com casos de corrupção.

A Senatran abriu nova consulta pública referente a uma proposta para revisar as normas sobre o exame toxicológico. Ela fica aberta até 10/04.

Por Portal do Trânsito

A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) abriu nova consulta pública referente a Resolução CONTRAN nº 923, de 28 de março de 2022, que dispõe sobre o exame toxicológico de larga janela de detecção. O exame toxicológico, em amostra queratínica, é obrigatório para a habilitação, renovação ou mudança para as categorias C, D e E, em decorrência da Lei nº 13.103, de 02 de março de 2015, e a Resolução CONTRAN 985, de 15 de dezembro de 2022, que aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito (MBFT).

De acordo com o órgão, um dos pilares em que se sustenta o processo regulatório da Secretaria Nacional de Trânsito (SENATRAN) e do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) é o da participação social.

“A elaboração de normativos ligados ao trânsito afeta, direta ou indiretamente, a todo cidadão brasileiro e, portanto, faz-se necessário submeter à apreciação da sociedade as minutas de portarias e resoluções a serem editadas por esses órgãos. No caso específico das resoluções do CONTRAN, tal submissão é exigida pelo § 1º do art. 12 do CTB”, explica o órgão.

Ainda segundo o órgão, é imprescindível submeter a Minuta de Portaria à consulta pública para garantir que a sociedade participe ativamente, contribuindo com seus posicionamentos.

A consulta ficará aberta até 10/04/2024.

Importância da participação da sociedade

É um mecanismo de participação social, de caráter consultivo, realizado com prazo definido e aberto a qualquer interessado. Além disso, tem o objetivo de receber contribuições sobre determinado assunto. Em outras palavras, incentiva a participação da sociedade na tomada de decisões relativas à formulação e definição de políticas públicas.

Foto: Khaligo para Depositphotos

 Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial (Frepam) é passo essencial para regulamentação do setor e aprovação de pautas pertinentes

Brasília (DF), 27 de março de 2024 – A Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial (Frepam) deu mais um passo em direção ao início das atividades. O processo de criação da bancada, com adesão de parlamentares, está em fase avançada.

Para a constituição de uma frente parlamentar, é necessária a composição de pelo menos um terço de membros do Poder Legislativo, deputados e senadores (198).

A Frepam terá o deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos/DF) como presidente, o senador Marcelo Castro (MDB/PI) como vice-presidente e o deputado federal Ossesio Silva (Republicanos/PE) como secretário-geral. Já a secretaria executiva da Frente será desempenhada pela Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais (AAAPV).

O presidente da Agência, Raul Canal, reforçou o trabalho da AAAPV como determinante para a adesão dos deputados e senadores. “Estamos, historicamente, engajados com o trabalho consolidado pela causa. Na Frepam, iremos garantir os interesses de milhões de brasileiros que são beneficiados pelo associativismo, promovendo o avanço da análise de projetos de lei em andamento, como o PLP n.º 101/2023”, disse.

PLP n.º 101/2023

O Projeto de Lei Complementar (PLP) n.º 101/2023, de autoria do Poder Executivo, altera o Decreto-Lei n.º 73, de 21 de novembro de 1966, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados e regula as operações de seguros e resseguros. No dia 14 de junho de 2023, ele foi apensado ao PLP n.º 519/2018, que tramita na Câmara dos Deputados – outra propositura que já tratava do tema há alguns anos, sob uma abordagem semelhante.

Carregadores possuem sistema inteligente de comunicação entre o veículo e o carregador, que se diferem das tomadas comuns que temos em casa

Por AutoEsporte

Como toda nova tecnologia, veículos elétricos são promissores ao apresentarem soluções de mobilidade sustentável, bem como não gerarem gastos com combustível e reduzirem a necessidade de manutenção. Ao mesmo tempo, a falta de infraestrutura quanto à quantidade de carregadores ao redor do país é uma polêmica, entre tantas outras dúvidas que surgem quando pouco se sabe sobre essa inovação. Um grande questionamento é referente à segurança dos carregadores: é possível tomar choque carregando o carro em um dia de chuva, por exemplo? Autoesporte esclarece esse mito.

Já de cara, não é possível tomar choque elétrico ao carregar um EV, mesmo em condição de chuva. Isso se deve ao mecanismo de comunicação criado entre o carregador e o bocal de carregamento, que garantem segurança para o usuário.

Apesar de existirem diferentes tipos de carregadores, todos possuem pinos responsáveis por uma função diferente que envolve a recarga das baterias. De maneira geral, esses pinos representam as fases de carga (por onde passa a corrente elétrica), neutro, terra, aproximação e conector de comunicação (pino piloto). Este último, aliás, que identifica as condições do carro e do carregador antes de liberar a corrente elétrica.

André Maranhão, Consultor Especialista em Mobilidade Elétrica, explica o funcionamento dessa tecnologia: “Quando se faz a conexão do carregador com a porta de carregamento, os pinos de “fase” não estão energizados. É o conector de comunicação que confirma se o carregador está de fato conectado, para então liberar a carga”.

Trazendo essa situação para um dia de chuva, caso seja identificado pelo pino piloto que o equipamento está com os conectores molhados, a corrente elétrica não será liberada e o sistema informará ao usuário que há algo impedindo o funcionamento do carregador.

Por isso, não há risco de contato com corrente elétrica, como simplifica Emílio Paganoni, Gerente Sênior de Treinamentos da BMW Group Brasil: “Não é o ato de colocar na tomada que libera a carga, como funciona nas tomadas das nossas casas. É o pino piloto que vai avaliar se a conectividade do carro está liberada”.

O mesmo vale para casos em que o conector do carregador tomou chuva e está molhado no momento em que a recarga será realizada, como destaca Paganoni: “Vamos supor que a pessoa não colocou a tomada no suporte do carregador, que acabou tomando chuva. Se você colocar a tomada no carro, o pino piloto vai identificar a umidade e bloquear a corrente elétrica”.

O engenheiro da BMW ainda ressalta que os wallboxes, instalados na residências, são equipamentos inteligentes e com acabamento que inclui proteção mecânica, peças plásticas, além de serem selados. Além disso, os carregadores instalados em postos na estrada e estabelecimentos comerciais, por exemplo, são próprios para resistir à ação do tempo e possuem placas de proteção.

Nesse cenário, o risco de choque só aconteceria caso houvesse o contato do usuário com o material vivo, situação que também é dificultada pelo fato de que todos os fios são revestidos.

Foto: Westend61/Westend

O extintor de incêndio era considerado um item obrigatório nos veículos no Brasil, porém, essa obrigatoriedade passou por alterações legislativas ao longo dos anos

Por Portal do Trânsito

Até setembro de 2015, todos os veículos deveriam estar equipados com extintores de incêndio do tipo ABC. Como o próprio nome sugere, ele é utilizado no combate de incêndio de classes A, B e C, ou seja, incêndios ocasionados pela combustão de materiais sólidos, combustíveis líquidos e equipamentos elétricos. 

Contudo, a partir de uma resolução do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), essa exigência foi revogada para carros de passeio e veículos utilitários, caminhonetes, camionetas e triciclos de cabines fechadas. 

Atualmente, segundo a Resolução 919/22, o uso de extintor de incêndio continua obrigatório apenas para caminhões, caminhões-trator, micro-ônibus, ônibus e outros veículos de transporte coletivo. 

Como usar o extintor de incêndio?

Caso precisar usar o extintor em um acidente envolvendo automóveis, as orientações são as seguintes:

  • Primeiro, aproxime-se cuidadosamente do foco do incêndio, de costas para o vento;
  • Rompa o lacre, aperte o gatilho e dirija o jato para a base do fogo, movimentando em forma de leque;
  • Mas atenção, a carga do extintor de veículos é suficiente apenas para princípios de incêndio;
  • Sendo assim, use o extintor sempre na posição vertical.

Extintor de incêndio vencido pode gerar multa?

A mesma legislação estabelece que o equipamento deve estar com lacre, dentro do prazo de validade, com suporte de fixação e indicador de pressão na posição correta.  

Ou seja, circular com o extintor vencido pode comprometer a capacidade do extintor de funcionar corretamente, colocando em risco a vida dos ocupantes do veículo e de terceiros em caso de incêndio. 

Assim, o não cumprimento dessas exigências sujeita o infrator à aplicação das sanções previstas no Artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB):

  • nos incisos IX (sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante) e X (com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pelo Contran).  

Além disso, é considerada uma infração grave, que resulta no acréscimo de 5 pontos no prontuário do condutor, multa de R$ 195,23, além da retenção do veículo para regularização. 

Agência será secretária executiva da Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial (Frepam) e dialogará com os setores envolvidos

Brasília (DF), 18 de março de 2024 – Com o objetivo de discutir a formação e a busca por apoio para a Frente Parlamentar Mista do Cooperativismo de Seguros e do Mutualismo de Proteção Patrimonial (Frepam), a diretoria da AAAPV (Agência de Autorregulamentação das Entidades de Autogestão de Planos de Proteção contra Riscos Patrimoniais) promoveu uma reunião remota, na manhã de hoje.

Os diretores da AAAPV tiveram acesso à lista de parlamentares que já assinaram a sua adesão ao movimento e receberam orientação de buscar, junto aos estados que representam, mais alguns deputados e senadores que possam fortalecer a Frepam.

O presidente da Agência, Raul Canal, reforçou a importância da participação e do apoio dos parlamentares. “Teremos uma boa articulação e garantiremos os interesses de milhões de brasileiros que se beneficiam do mutualismo. É a oportunidade de apresentar a sua relevância no setor econômico e social do País”, disse.

Durante o encontro também foi debatido o andamento do PLP n.º 101/2023, que altera o Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados e regula as operações de seguros e resseguros. 

Nos dois primeiros meses do ano, foram mais de 1 milhão de veículos financiados, diz Bolsa de Valores

Por Autoesporte

Mais de um milhão de veículos foram financiados neste ano, uma alta de 28,8% em relação aos dois primeiros meses de 2023. Os dados são da B3 (Bolsa Valores de São Paulo), que incluem autos leves, motos e pesados em todo o país. Essa é a melhor marca para os dois primeiros meses do ano desde 2012.

Só no mês de fevereiro foram 525 mil unidades, entre novos e usados. O número representa uma alta de 30,7% na comparação com o mesmo período de 2023, mas queda de 6,6% em relação a janeiro.

“O mês de fevereiro, assim como em janeiro, mostra números positivos e que esse início de ano está dando continuidade à recuperação do setor vista no segundo semestre de 2023”, disse Gustavo de Oliveira Ferro, gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado na B3.

“Vale ressaltar que a queda em relação ao mês anterior se deve ao número de feriados no período, uma vez que a média de veículos financiados em fevereiro por dia útil é maior do que em janeiro”, comenta.

Apenas no segmento de automóveis, a alta foi 26,2% ante fevereiro de 2023. Comparado a janeiro, houve queda de 10,5%. Já o financiamento de veículos pesados teve alta de 24,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior e de 6,1% em relação a janeiro. O número de financiamentos de motos no mês foi 45,8% maior do que em fevereiro de 2023 e 3,2% maior do que em janeiro.

No geral, o mercado brasileiro emplacou 154.388 automóveis e comerciais leves em fevereiro de 2024. O resultado é 29,7% superior em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando 119.003 unidades foram vendidas. E representa um crescimento de 2,18% em relação a janeiro (151.087)

Entre os veículos leves mais vendidos no Brasil em fevereiro de 2024, a Fiat Strada apareceu novamente como líder do ranking, com 8.568 unidades emplacadas. O Volkswagen Polo surge na segunda colocação, com 8.063 emplacamentos em fevereiro, seguido pelo Fiat Argo, com 6.507.

Foto: Reprodução